"O ideal é estruturar a equipe com um pivô", reconheceu, antes de explicar o motivo de ainda não ter escalado o centroavante entre os 11 iniciais. "Não posso ser pretensioso de tirar o Romarinho com o desempenho que ele está tendo. Deixe o jogo falar", justificou.
O desempenho que vem tendo Romarinho não é dos melhores, na verdade. São oito rodadas seguidas no Campeonato Brasileiro sem balançar a rede. O que Tite enaltece, no entanto, é o número de finalizações do jovem atacante a cada partida: nas últimas três, foram quatro arremates a gol, o que significa, para ele, que o jogador se apresenta bem para o jogo.
Reuters
A equipe principal passou a atuar sem uma referência na frente após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista frente à Ponte Preta, no Pacaembu, em 22 de abril. A partir dali, o esquema passou a ter dois homens de velocidade nas pontas e dois armadores que se revezavam como falso atacante.
"Fomos campeões da Libertadores dessa forma. Fizemos seis jogos agora no Brasileiro, com três vitórias e três empates. Não peguem só os dois últimos resultados (empates sem gol com Bahia e Vasco, fora de casa). Ganhamos do Flamengo por 2 a 0, no Rio de Janeiro, jogando assim", argumentou o treinador corintiano.
O duelo desta quarta-feira, diante do Atlético-GO, pode ser a última chance de Romarinho. Tite acha que os dois compromissos consecutivos como visitante tiveram grau de dificuldade maior, e que o camisa 31 possa voltar a brilhar no Pacaembu. Se não aproveitar a oportunidade, Guerrero já está de prontidão.
"Conversei com o Paolo, inclusive mostrei um vídeo de algumas situações diferentes para ele. O time ficou desacostumado a jogar com alguém de referência. Os laterais buscam o jogo pelo chão, mas, com pivô, tem que tentar o cruzamento", concluiu. As informações são da Espn.
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