Coube ao diretor de futebol, Adalberto Batista, a responsabilidade de conversar com Ney Franco e acalmar os ânimos entre técnico e diretoria do São Paulo. Nesta sexta-feira, dia seguinte após as críticas públicas de João Paulo de Jesus Lopes à atuação da equipe na vitória por 2 a 1 sobre o The Strongest, Adalberto teve um papo com Ney no CT da Barra Funda.
"Tenho reuniões frequentes, diárias, com o Ney Franco. Hoje o que eu coloquei foi que o comentário do João Paulo foi interpretado de outra forma. Basta ver a forma que ele falou e o que foi colocado ao Ney na pergunta na coletiva. Ele entendeu, não há nenhum problema. Ele tem todo o apoio da diretoria do São Paulo", afirmou Adalberto, em entrevista.
Quando tomou ciência das críticas feitas pelo vice-presidente de futebol, Ney Franco ficou visivelmente incomodado, e inicialmente evitou rebater ao dirigente. Depois, não perdeu a oportunidade de dar uma alfinetada, dizendo que quem resolvia as situações no departamento de futebol era Adalberto. Curiosamente, foi de fato o diretor o 'escolhido' para encerrar de vez o problema.
No encontro realizado nesta manhã, o comandante do São Paulo deu seu ponto de vista e deixou claro que, na opinião dele, o termo "envergonhado", usado por João Paulo, foi forte demais. O dirigente reconheceu que pegou pesado, e ressaltou uma das frases que deu na mesma entrevista à Rádio Bandeirantes, em que elogiava Ney Franco e o chamava de "excelente".
As críticas do vice, aliás, não foram bem digeridas nem mesmo por Juvenal Juvêncio, presidente do clube, que a pessoas próximas prometeu chamar a atenção do dirigente, como revelou o UOL.. Apesar de concordar que o time não teve uma atuação brilhante do ponto de vista técnico, Juvenal viu os jogadores comprometidos durante os 90 minutos e ao menos demonstrando vontade de virarem o duelo.
UOL
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