O jogo - Ainda com chances de avançarem à segunda fase, Portuguesa e Mogi Mirim precisavam vencer de qualquer maneira para encostarem nos times que hoje estariam classificados às quartas de final. Desta forma, a partida no Canindé foi movimentada desde os minutos iniciais, já que, aos três, Wanderson já exigiu grande defesa de Reynaldo no primeiro ataque da Lusa.
Apesar do susto inicial, o Mogi Mirim também não demorou muito a criar uma chance incrível de movimentar o marcador. Aos 12 minutos de jogo, Edson Ratinho fez a jogada pela ponta direita, acertou belo cruzamento para Serginho, que saiu da marcação rubro-verde, mas acabou finalizando de canela e mandou a bola pela linha de fundo.
Aos 27, Fernando Baiano ficou com a bola dentro da área, desviou para o gol, mas o lateral Bryan apareceu rapidamente e fez o corte em cima da linha. Ainda no primeiro tempo, o Mogi Mirim seguiu pressionando e perdeu mais uma boa chance aos44. Everton Heleno recebeu o passe na direita, arriscou o chute cruzado e Gledson salvou a Portuguesa mais uma vez.
Na volta do intervalo, o cenário da partida no Canindé não foi alterado. O Mogi Mirim seguiu criando mais chances de perigo, mas o ataque alvirrubro deixava a desejar. Logo aos quatro minutos, o experiente Fernando Baiano não conseguiu fazer o torcedor do Sapão relembrar os bons tempos de sua carreira, já que perdeu uma chance inacreditável na pequena área.
A Portuguesa ainda tentava assustar em jogadas pontuais, como a de Diego Augusto, que exigiu ótima defesa de Reynaldo aos oito minutos de jogo, mas o domínio era do Mogi Mirim. O time visitante seguia com mais presença no campo de ataque e abusava dos erros de finalização. Sem conseguir marcar, o Sapão acabou diminuindo a pressão com o passar do tempo.
Ainda assim, a Lusa pouco aproveitava para ficar com a bola mais tempo no campo ofensivo. O time de Argel, no entanto, tinha outra estratégia para surpreender: as rápidas descidas ao ataque, que poderiam ser fatais. Em uma delas, aos 19, a equipe rubro-verde parou na trave duas vezes. Leandro Banana acertou o travessão, enquanto Henrique, no rebote, também não teve sorte.
O lance serviu para equilibrar as ações. Enquanto o Mogi já não conseguia pressionar com a mesma intensidade, a Portuguesa passava a marcar melhor e tinha muito espaço para sair no contra-ataque. Aos 29, Wanderson, um dos melhores em campo, aproveitou as falhas na defesa do Sapão para puxar o ataque e fez o cruzamento para Leandro, que só não ampliou por causa de mais uma defesa de Reynaldo.
Cansado após o bom primeiro tempo, o Mogi não reagia e aceitava as descidas perigosas da Portuguesa ao ataque. O segundo gol rubro-verde, portanto, estava desenhado, e saiu aos 35 minutos. Tony desceu pela direita, fez o cruzamento rasteiro, Wanderson limpou o zagueiro com categoria e bateu forte de perna esquerda, definindo o resultado no Canindé: 2 a 0 para os anfitriões. As informações são do Gazeta Esportiva.
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