“Não cansa de jeito nenhum (ser o protagonista). Gosto quando sou cobrado, quando tenho responsabilidade, agora é muito diferente de falar no momento que o clube precisou o jogador não estava. Mas eu faço uma pergunta: quando o Palmeiras não precisou de mim? Quando o Palmeiras teve uma chance em que o treinador chegou e falou: essa semana você não precisa jogar?”, rebateu Valdivia.
O meia chileno relembrou episódios na temporada em que precisou entrar em campo mesmo lesionado, como no último domingo, em que jogou o primeiro tempo contra o Coritiba, não rendeu, saiu no intervalo, e viu a equipe ser derrota por 2 a 0 no Couto Pereira. Valdivia também ressaltou que não se importa com as cobranças, mas pede que o profissional não seja confundido com o pessoal.
Na semifinal do Campeonato Paulista, meu tornozelo estava do tamanho de uma melancia, e eu tive que jogar sem condição nenhuma. Eu poderia ter ficado fora de jogos, mas fui e joguei. Cobrar, pode cobrar, não tem problema, é o trabalho de vocês, da torcida, mas quando é pessoal já muda, ter responsabilidade cada um tem a sua, mas se eu precisar ter três vezes a mais, não tem problema”, completou Valdivia.
Ainda sem condições físicas de estar em campo, Valdivia promete tratamento intenso para enfrentar o Internacional, em Porto Alegre, no próximo sábado.
“Vamos tratar na semana, a gente já começou, acredito que não foi nada demais, até agora não fizeram exame nenhum, mas senti um incômodo e espero que não seja muita coisa. E se não for contra Internacional, que seja contra o Atlético-PR”, declarou o meia chileno, já projetando a última rodada, quando o Palmeiras terá pela frente o Furacão, na Arena Allianz Parque.
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