2015 vai ficar marcado como o ano das despedidas na música sertaneja. Três mortes, para citar as de maior impacto, balançaram artistas e público.O cantor José Rico, uma das vozes mais importantes da história da música sertaneja, faleceu após problemas de saúde que ele insistia em não tratar. Morreu com a dupla em plena atividade, fazendo uma média de 15 shows por mês. Seu parceiro Milionário ainda tentou cumprir a agenda cantando sozinho, mas por questões de saúde, preferiu deixar as estradas. No fim do ano, Milionário gravou um DVD especial ao lado de Marciano.
Pouco tempo depois, a grande defensora da música caipira e das duplas de raiz também partiu. Inezita Barroso morreu aos 90 anos, ainda em atividade, sempre à frente de seu "Viola Minha Viola". Com a sua morte, o programa saiu do ar, um dos únicos espaços que a música sertaneja tradicional tinha na televisão.
Em um acidente de carro após um show em Goiás, o cantor Cristiano Araújo e sua namorada, Alana Moraes, morreram. Aos 29 anos, Cristiano estava no auge, "Maus Bocados", uma das canções mais tocadas do ano passado.
Apesar dos dramas, 2015 foi mais um ano muito valioso para a música sertaneja. O primeiro semestre, que terminou com o acidente de Cristiano, foi positivo em relação as execuções em rádio. Henrique e Diego, dupla que há anos está na batalha, mas que batia sempre na trave, emplacou seu primeiro grande hit: "Suíte 14". A canção foi a mais tocada nos primeiros seis meses do ano nas rádios. O primeiro semestre, aliás, trouxe uma marca inédita: as 23 músicas mais tocadas foram sertanejas.
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