O presidente do Santos Modesto Roma Júnior concedeu entrevista à imprensa na sala da presidência do clube, na Vila Belmiro. O mandatário ainda não confirmou a venda do centroavante Ricardo Oliveira ao Beijing Guoane, mas já falou em tom de despedida.“Eu acho que os chineses precisam aprender que os clubes do Brasil não são mercado chinês. Não é chegar e levar e pronto. Por isso estamos fazendo uma notificação contra o clube pelo assédio e vamos encaminhar ao clube e à Fifa. Na verdade, já encaminhamos. Infringiram o artigo 18.3. Chega de querer fazer do Brasil uma palhaçada”, esbravejou o presidente, claramente alterado. “Queriam a liberação de graça. Acho um absurdo o que empresários pensam”, continuou.
Modesto disse que conversou com os outros membros do Comitê Gestor, e os dirigentes decidiram elevar a pedida de 10 milhões de euros (R$ 43,6 milhões) para 12 milhões de euros (R$ 52,3 milhões), o que não será suficiente para segurar o atleta na Vila Belmiro.
“É uma m… perder um jogador desse nível. Tem que repor, com certeza. Vai dar trabalho. Tem que ser menos que os 12 milhões de euros (o gasto com o novo reforço)”, disse.
“(O Ricardo) externou o desejo de sair. Eu disse que iria conversar com o pessoal do Comitê de Gestão, porque é uma decisão compartilhada. Conversei, eles fixaram um valor para a saída do Ricardo, que é menor do que a multa, porque reconhecemos a idade dele. Mas reconhecemos que ele é capitão do time, artilheiro e jogador de Seleção. Por isso fixamos a saída em 12 milhões de euros”.
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