quarta-feira, 19 de julho de 2017

Xavi confirma aposentadoria no fim da temporada

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Foto: Divulgação
O Real Madrid conquistou as duas últimas edições da Liga dos Campeões, o Campeonato Espanhol. Já o Barcelona se reconstrói. O diagnóstico é de um dos maiores ídolos da história culé, o meio-campista Xavi Hernández. Em entrevista à revista “The Tactical Room”, o atual jogador do Al Sadd, do Catar, diz que vê o seu antigo clube parado. Inerte. E é preciso reagir. Especialmente na base.

"Em geral, o Barça dormiu. Acreditou que o barco caminharia sozinho. É preciso potencializar a base e seu modelo de jogo. O jogador jovem tem que se alimentar desta forma de jogar para que quando cheque ao time principal, tenha todos os conceitos bem aprendidos. Os treinadores da base têm que formar jogadores, ensinar. Que adianta ganhar a liga infantil? É preciso formar os infantis. Se você ganha, melhor, mas não é o objetivo", analisou Xavi.

Xavi deixou o Barcelona após a temporada 2014/15, quando o time azul-grená conquistou sua última Liga dos Campeões. Pelo clube, o meia, de 37 anos, conquistou oito Campeonato Espanhóis, três Copas do Rei, quatro Ligas dos Campeões e dois Mundiais de Clubes. Mas, desde que saiu da equipe, o Real Madrid assumiu o topo da Europa. E Xavi reconhece os méritos da equipe de Zidane.

"Contratou muito bem. Hoje em dia domina tudo: o contra-ataque, o ataque, a bola parada, a recomposição, são fortes, rápidos, é uma mistura muito boa. E tem Zidane. O jogador crê em Zidane", avaliou.

Xavi elogiou a contratação do técnico Ernesto Valverde pelo Barcelona. Vê no treinador um resgate do estilo deixado pelo clube nas últimas temporadas, de muita posse de bola controle de jogo. O meio-campista confirmou que se aposentará ao final da próxima temporada e se preparará para ser treinador.

"É a minha última temporada como jogador de futebol. Agora mesmo eu não poderia ser treinador, não posso enganar ninguém. Falta muito para aprender para ser treinador. Conheço a metodologia, mas tenho que aprender a usá-la. Minha ideia como treinador passa por parâmetros de ser protagonista, ter a bola, recuperá-la logo e, se eu posso ter 90% da posse de bola, é melhor que 89%. Eu sofro se não tenho a bola e como treinador seria igual", declarou o atleta.

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