O governo de São Paulo mudou de tática para pressionar a Anvisa a aprovar a vacina contra Covid-19 ainda neste ano.
Caso isso não aconteça, já estão sendo estudadas medidas judiciais para levar “guerra da vacina” entre Bolsonaro (sem partido) e o governador João Doria (PSDB-SP) para o Supremo Tribunal Federal.
Em vez de divulgar a eficácia em estudo preliminar da fase 3, o que seria feito nesta terça (15), o estado irá esperar até o dia 22 e apresentar o ensaio completo para pedir o registro do imunizante na Anvisa.
Além disso, em acerto com o fabricante Sinovac, a vacina terá o registro pedido ao mesmo tempo na NMPA (Administração Nacional de Produtos Médicos), a Anvisa do país asiático.
A expectativa é de que a China conceda o registro definitivo da Coronavac em cerca de três dias.
Isso colocará a Anvisa numa posição difícil, até porque a legislação aprovada em fevereiro sobre o tema a obriga a analisar em até 72 horas qualquer fármaco contra a Covid-19 que tenha aprovação de agência de vigilância americana, europeia, japonesa ou chinesa.
Na China, já há uma aprovação emergencial para o uso da Coronavac.
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