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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, pediu nesta sexta-feira (19) a renúncia do ministro da Saúde do país, Ginés González García, após escândalo de desvio de vacinas contra a Covid-19.
O chefe do Gabinete da Presidência, Santiago Cafiero, confirmou a decisão de Fernández, após uma reunião de emergência na Casa Rosada.
González teria distribuído doses do imunizante contra a Covid-19 para amigos, servidores e secretários de governo que não faziam parte do grupo prioritário de vacinação no país.
Atualmente a Argentina vacina, de maneira prioritária, profissionais da saúde e idosos, acima dos 70 anos, que vivam em instituições de cuidado intensivo.
Cerca de 3 mil doses da vacina Sputnik V, imunizante distribuído no país, teriam sido reservadas para a aplicação em funcionários da Saúde e outros grupos prioritários.
O sobrinho do ministro da Saúde, Lisandro Bonelli, de 44 anos, também teria sido vacinado antes da hora, segundo reportagem do jornal “La Nación”.
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