Líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Marco Wilians Herbas Camacho, o Marcola, e seu comparsa Orlando Mota Júnior, o Macarrão, foram absolvidos na terça-feira, por falta de provas, da acusação de participar do homicídio de dois presos no Centro de Detenção Provisória II, no Belém (zona leste), em 2001.
O crime ocorreu em 18 de fevereiro daquele ano, durante rebelião promovida pela facção criminosa. Os dois mortos eram integrantes do ADA (Amigos dos Amigos), facção ligada ao Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade, rival do PCC.
Marcola e Macarrão foram denunciados pelos homicídios de Júlio César da Silva e Flávio Barbosa Rodrigues em agosto de 2005, pelo promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes. Os assassinatos foram classificados como quadruplamente qualificados: uso de meio cruel, motivo torpe e fútil e sem chance de defesa.
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", no julgamento, que ocorreu no 1º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda (zona oeste), o conselho de sentença acatou a tese de defesa e promotoria, que alegavam que não havia provas suficientes para incriminar os dois acusados. As informações são do Destak Jornal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário