sábado, 30 de novembro de 2013

Denúncias de cartel em SP têm de ser “investigadas em profundidade”, diz Aécio

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse neste sábado (30) que as denúncias de cartel nos trens de São Paulo “têm que ser investigadas em profundidade” e ”se houver qualquer responsabilidade, seja de alguém próximo ao PSDB, têm que ser responsabilizados”.
Ao participar de evento do partido em Bauru (SP), Aécio destacou que “nada foi provado até agora” e voltou a cobrar explicações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que encaminhou denúncia sobre o cartel à Polícia Federal.
— O que solicitamos ao ministro da Justiça é algo muito simples: explique o que aconteceu. Como pode uma tradução de um documento ser diferente da versão original? Como pode um processo que caminha em sigilo ser todo dia vazado para a imprensa apenas no que interessa àqueles que estão no poder?
Segundo o senador, “o que não podemos aceitar é a utilização irresponsável de estruturas de Estado para acusar adversários”. Ele lembrou que “o PSDB foi vítima, ao longo de todas as últimas campanhas eleitorais, da irresponsabilidade do PT”, citando “dossiês fajutos, dossiê Cayman, os aloprados, a Lista de Furnas, o sigilo da família do companheiro José Serra”. 
Bolsa Família
Sempre provocando os petistas, Aécio garantiu que o programa Bolsa Família será mantido caso o PSDB volte à Presidência, mas que será tratado como um "ponto de partida". 
— O PT prefere, ou se satisfaz, com a administração diária da pobreza. Queremos muito mais. Queremos a superação da pobreza. Queremos políticas de inclusão. O Bolsa Família está aí? Está. O DNA dele é nosso. Vai continuar? Vai continuar. Mas pra eles, o Bolsa Família é o ponto de chegada. Pra nós do PSDB, é o ponto de partida apenas.Queremos muito mais do que isso.
Outra crítica ao PT foi puxada pela inflação. Segundo o senador, "o PT flexibilizou a condução da política econômica, daqueles pilares herdados do governo do PSDB, que nos possibilitaram uma travessia segura até determinado momento".
— Temos uma inflação hoje sempre no teto da meta, ou rondando o teto da meta, o centro da meta é uma ficção hoje, é uma meta virtual (...) O Brasil tem hoje uma equação extremamente perigosa, que é de inflação alta e crescimento baixo. Vamos crescer este ano apenas mais que a Venezuela na nossa região, na América do Sul, e não é justo para um país com tantas potencialidades como o Brasil estar entrando novamente no final da fila no que diz respeito a investimentos, sobretudo internacionais.
r7

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