terça-feira, 30 de agosto de 2016

Polícia Civil fecha postos ilegais de recarga de Bilhete Único no Centro de SP

Resultado de imagem para Polícia Civil fecha postos ilegais de recarga de Bilhete Único no Centro de SPA Polícia Civil fechou dois postos ilegais de recarga de Bilhete Único que funcionavam no Brás, próximo da (CPTM), na região central de São Paulo. Dois homens responsáveis por cada ponto de venda clandestino foram presos.

A operação aconteceu após a suspensão da SPTrans, CPTM e Metrô à recarga do cartão anônimo de Bilhete Único, que não dispõe de dados do passageiro. A medida buscava evitar a venda clandestina de créditos.

A dupla detida tinha fornecedores de créditos e enganava usuários do sistema público de transporte com faixas e banners que simulavam um posto credenciado de recarga. Um dos detidos, recarregava bilhetes na porta de um bar. Outro, na porta de uma lanchonete. Ambos usavam um computador e um leitor magnético para transferir créditos.

"Agora, o nosso próximo passo é identificar quem fez esse programa. A perícia tem condições de descobrir isso, nós contamos também com o auxílio da SPTrans e da Polícia Científica", disse o supervisor do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), da Polícia Civil, Mário Palumbo Júnior.

Para enganar os passageiros que recarregavam os bilhetes nos postos falsos, os vendedores clandestinos ainda entregavam recibos forjados, impressos em papel normal. O recibo verdadeiro é impresso em papel timbrado e apresenta código eletrônico.

Os pontos ilegais serviam também para recarregar bilhetes de outros vendedores, que atuam nas portas das estações. Nas estações Caieiras e Lapa, da CPTM, homens emprestam seus cartões por R$ 3, para que passageiros ingressem na linha. Em Perus, um home oferece um bilhete cheio pela metade do preço: R$ 300 em créditos saem por R$ 150.

Além de ilegal, a recarga irregular também não garante sucesso na hora de embarcar. Em muitos casos, passageiros ficaram parados na catraca, sem conseguir viajar. "Coloquei R$ 22, aí passei na catraca. Coloquei na maquininha para ver o saldo, falou que foi removido antes de carregar o bilhete", contou uma usuária da CPTM.

Os dois detidos vão responder por furto mediante fraude.

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