Um menino de 3 anos usou o celular da mãe para fazer um pedido de R$ 400 no McDonald’s. Na noite da última segunda-feira (23), a família da publicitária Raissa Wanderley, de 32 anos, teve um jantar “surpresa”. Por volta das 18h, ela recebeu uma ligação do porteiro do condomínio onde mora, no Recife, avisando da chegada de uma encomenda.
“Chegou um bocado de sacolas do McDonald’s no meu nome, achei que era um erro. Quando perguntei quem tinha pedido aquilo, meu filho falou todo orgulhoso que tinha sido ele”, contou.
Raissa é mãe de Luiz Antonio, 3, e de Marília, 1. O primogênito foi o responsável pelo “pedido surpresa”. Enquanto a mãe estava no banho, o pequeno pegou o celular, abriu o aplicativo de delivery e gastou quase R$ 400 em lanches e brindes. Poucos minutos depois, recebeu em casa sacolas com 12 hambúrgueres, 24 nuggets, 10 milk shakes, 4 sorvetes, 2 tortas, 1 batata frita com bacon e cheddar, 8 garrafas de água, 1 suco de uva, 2 molhos extras e 8 brinquedos de brinde.
“Vi a nota fiscal de R$270 e gelei. Depois vi uma outra nota, de cento e poucos reais. Foi aí que eu percebi que ele tinha feito dois pedidos diferentes e tive uma crise de riso”, diz.
Luiz Antonio só conseguiu concluir o pedido porque o cartão de crédito da mãe estava cadastrado no aplicativo.
“Ele vê a gente pedindo, mas ainda não tem o entendimento do que aquilo significa, de que vai trazer um custo.”
Mesmo depois da chegada da encomenda, o pequeno não ficou satisfeito com o que recebeu. Segundo a mãe, depois de esvaziar as sacolas, ele ainda reclamou que um dos brinquedos que queria não foi entregue.
“Ele me falou: ‘Mãe, não veio o Minion dourado’. Aí eu esqueci de sermão, entrei na brincadeira, comi lanche e deixei a conversa séria para depois”, lembra.
Para dar conta do pedido, Raissa distribuiu os sanduíches entre outros familiares e funcionários do prédio. Logo depois, ela usou as redes sociais para contar o que havia acontecido.
“Diante de tudo o que a gente tem passado nos últimos meses, ter pelo menos 3 ou 4 horas de risada foi um alívio. No fim das contas, gastei R$ 400 em terapia do riso”, brinca.
Essa não é a primeira vez que o pequeno faz algo assim. Raissa conta que, quando tinha apenas 1 ano, Luiz Antonio encomendou um açaí, sem que ninguém soubesse. Em outra ocasião, pediu um táxi. Nos dois casos, a mãe teve de arcar com o prejuízo.
“Nessa época eu tirei o cartão de crédito dos aplicativos, para que isso não acontecesse. Um tempo depois botei outra vez, achando que ele já estava maiorzinho e não corria mais risco. Agora eu já descadastrei de novo”, explica.
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