"Não poderia dizer que foi a melhor (opção), porque, quando eu saí, o jogo estava 0 a 0. Depois sofremos a derrota", cutucou o beque de 34 anos, que, em vez de se sentar no banco de reservas ao ser sacado, desceu ao vestiário e foi o primeiro a ir para o ônibus após o jogo.
"Não fiquei bravo, fiquei triste. Não fui para o ônibus antes de acabar a partida. Eu assisti à partida do vestiário, que fica a dois metros do campo. Triste, todo o mundo fica (quando é substituído). Quando eu não ficar mais triste tenho que parar de jogar futebol", defendeu-se, tranquilo, sem alterar o tom de voz.
Pouco habituado a sair de campo no decorrer da partida, o pentacampeão mundial explicou ter ficado surpreso ao avistar a placa de substituição. Principalmente pelo fato de Ney Franco ter ensaiado – e escondido da imprensa – a formação com ele, Rafael Toloi e Edson Silva, no início da semana.
"Nós treinamos esse esquema, e dificilmente se troca um zagueiro, a não ser em caso de necessidade (contusão). Ele achou melhor me tirar naquele momento. Fiquei surpreso, mas a decisão é do treinador e estou aqui para ajudar. Respeito. Fiz o melhor que pude", concluiu.
Suspenso pela expulsão no clássico contra o Palmeiras, Lúcio não enfrenta o Oeste no domingo. Seu substituto no Morumbi deverá ser Edson Silva, já que Rhodolfo segue em tratamento por conta de lesão no tornozelo direito. As informações são do Gazeta Esportiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário