quinta-feira, 14 de março de 2013

Mancha chama Nobre de covarde e iludido e se nega a retomar relações

Na quinta-feira, horas após o elenco do Palmeiras ser alvo de xícaras em aeroporto de Buenos Aires, Paulo Nobre avisou que só voltaria a ter relações com a Mancha Alviverde se os responsáveis pelo ato fossem entregues. Mas a resposta não foi pacífica. Em sua primeira manifestação depois da confusão, a organizada se recusou a buscar uma aproximação do presidente e não poupou xingamentos ao dirigente.
“Não nos importamos se você pilota carros, é um executivo competente e tem áurea de um bom rapaz, para nós importa o Palmeiras e nossa torcida! Não queremos ter ‘boas relações’ com o senhor. Queremos o Palmeiras forte, digno e vencedor, com espírito nobre”, disse o comunicado da Mancha Alviverde publicado em seu site oficial.
“Por sua inexperiência e covardia, ataca a maior torcida do seu clube! E simplesmente jogou a Mancha contra todos os torcedores do Palmeiras. (...) não somos criminosos e não aceitamos ser achincalhados por um presidente iludido e querendo levantar bandeira de revolucionário às nossas custas!”, indicou o texto.
A Mancha considerou o ato de quinta-feira, consequência de um gesto obsceno feito por Valdivia a um dos membros da organizada no dia anterior, “injustificável”, se disse envergonhada e promete uma reflexão, além de enaltecer Fernando Prass, que cortou a orelha e a cabeça com estilhaços de uma xícara e, nas palavras da uniformizada, “mostrou uma postura de profissional e não se acorvadou, jogou o clássico três dias após o fato.”
Adotando letras maiúsculas ao falar de seus torcedores, a Mancha minimizou os atos anunciados por Nobre, que agora não cederá mais ingressos de graça à uniformizada em jogos fora do Brasil nem destinará uma parte dos bilhetes em São Paulo à sede da uniformizada, obrigando-os a adquirir entradas em bilheterias, como os demais torcedores.
“Notamos um excesso de oportunismo do clube com o ocorrido. (...) Os privilégios a que ele se refere é o fato de vender ingressos diretamente para nós. Mas, pagamos os mesmos e nada nos impede de fazê-lo diretamente na bilheteria”, disse a Mancha, enxergando “empáfia” no presidente do clube.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Nobre exigiu que responsáveis pela confusão na Argentina se entregassem, mas Mancha o chamou de oportunista
“Não mude o foco do momento do Palmeiras e do que nada fez de concreto, transferindo para a mancha a culpa de suas ineficiências profissionais. Dê para o Brunoro uma nova Parmalat...(Estamos sendo irônicos..)”, escreveu a organizada, lembrando que o atual diretor executivo trabalhou na co-gestão de sucesso nos anos 1990 com a empresa italiana.
“Que faça do Palmeiras um exemplo de administração e competência, vencedor e profissional! E que não faça de nós otários como na transação do Barcos (...) Não houve sinceridade com a torcida e agora irá chefiar a delegação em um amistoso da Seleção para estreitar contatos”, prosseguiu a Mancha.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Palmeiras e particular de Paulo Nobre informou que o presidente ainda não vai se manifestar sobre o que foi dito pela principai torcida organizada do Verdão. As informações são do Gazeta Esportiva.
Confira a íntegra do comunicado da Mancha Alviverde:
CASO AEROPORTO BUENOS AIRES
Não nos manifestamos após o incidente no Aeroporto de Buenos Aires, pois contra imagens não há argumentos. Alguns de nossos Torcedores confundiram e não assumiram a sua postura ao responder de forma mais contundente, as ofensas de um jogador do Palmeiras.
Injustificável... Estavam no saguão de embarque, diferença de 30 minutos do vôo do time e dos torcedores e se depararam com um jogador que fez gestos obscenos antes da partida, em que fomos derrotados (Assumidos pelo próprio Valdívia). E infelizmente, nosso goleiro Fernando Prass se machucou. Mas mostrou uma postura de profissional e não se acorvadou, jogou o clássico 3 dias após o fato.
Não pedimos que o presidente defendesse os torcedores envolvidos, e obviamente, ele teria que repudiar os acontecimentos em Buenos Aires. Mas notamos um excesso de oportunismo do clube com o ocorrido.
Notamos nosso presidente e sua empáfia, dizer que cortou privilégios: Os privilégios que ele se refere, é o fato de VENDER ingressos diretamente para nós. Mas, PAGAMOS os mesmos e nada nos impede de fazê-lo diretamente na bilheteria. O presidente foi á mídia dizendo que irá lutar contra os "bandidos" da Torcida, e o mesmo diz que fazia parte da Torcida Inferno Verde nos anos 80.
Ele não se contradiz, ele sim por sua inexperiência e covardia, ataca a MAIOR TORCIDA DO SEU CLUBE! E simplesmente jogou a Mancha contra todos os torcedores do Palmeiras. Entendemos que o acontecido nos cabe muita reflexão e vergonha, mas não somos criminosos e não aceitamos ser achincalhados por um presidente iludido e querendo levantar bandeira de revolucionário às nossas custas!
Que faça do Palmeiras um exemplo de administração e competência, VENCEDOR E PROFISSIONAL!
E que não faça de nós otários como na transação do Barcos, pois a história contada por eles na imprensa, é totalmente o inverso. Não houve sinceridade com a torcida e agora irá chefiar a delegação em um amistoso da seleção para estreitar contatos.
NÃO MUDE O FOCO DO MOMENTO DO PALMEIRAS E DO QUE NADA FEZ DE CONCRETO,TRANSFERINDO PARA A MANCHA A CULPA DE SUAS INEFICIÊNCIAS PROFISSIONAIS.
Dê para o Brunoro uma nova Parmalat... (Estamos sendo irônicos..)
Não nos importamos se você pilota carros, é um executivo competente e tem áurea de um bom rapaz, PARA NÓS IMPORTA O PALMEIRAS E NOSSA TORCIDA! Não queremos ter "boas relações" com o senhor. Queremos o Palmeiras forte, digno e vencedor, com espírito NOBRE.
Sempre seremos os fiscalizadores, com seu apoio ou não, com a mídia ou quem quer que seja que não enxergue a nossa responsabilidade e postura.
Diretoria Mancha Alvi Verde


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