O Sindicato dos Metroviários de São Paulo não chegou a um acordo com o Metrô em reunião ocorrida nesta segunda-feira (27) na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro da capital paulista. Com isso, a Justiça decidiu que, caso haja greve da categoria, 100% dos metroviários deverão trabalhar nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 19h) e 70% nos demais horários, sob pena de multa ainda não estipulada.
Metroviários reunidos para assembleia nestasegunda-feira (Foto: Marcelo Mora/G1)
Durante o encontro, entre as propostas apresentadas, o Metrô ofereceu reajuste de 6,42% e aumento de 11,51% no vale-refeição, passando o valor unitário para R$ 25,65, segundo o sindicato. Os metroviários marcaram para as 18h30 desta segunda-feira uma assembleia na sede do sindicato, no Tatuapé, quando devem decidir se entrarão em greve. Na última semana, a categoria havia decidido paralisar as atividades a partir da 0h desta terça-feira (28).
Metrô
Segundo a assessoria de imprensa do TRT, o sindicato pediu para que fosse realizada uma nova reunião com a empresa na próxima segunda-feira (3), às 15h, na sede do tribunal. A categoria reivindica aumento real de 14,16%, reposição salarial de 7,30%, aumento no vale alimentação para R$ 382,71 e mais participação nos resultados.
Campanhas salariais
O Sindicato dos Engenheiros Ferroviários em São Paulo e o Sindicato dos Ferroviárias de São Paulo chegaram a um acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em relação à campanha salarial e aceitaram o reajuste salarial de 6,97% e a implantação de plano de cargos, carreiras e salários com adequações salariais.
Dois outros sindicatos ainda negociam com a empresa: o Sindicato Central do Brasil de São Paulo, que representa as linhas 11 e 12, pede reajuste salarial, vale alimentação igual ao dos metroviários e volta dos colegas demitidos; o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Sinfer), que representa as linhas 8 e 9, também negocia reajustes salariais, planos de cargos e salários e melhorias no valor nos planos de participação e resultados, entre outras reivindicações.
Uma assembleia foi marcada para as 19h desta segunda-feira, em frente à Estação Brás, para que os sindicatos Central do Brasil de São Paulo e o Sinfer analisem as propostas da CPTM e decidam se haverá greve da categoria.
Dois outros sindicatos ainda negociam com a empresa: o Sindicato Central do Brasil de São Paulo, que representa as linhas 11 e 12, pede reajuste salarial, vale alimentação igual ao dos metroviários e volta dos colegas demitidos; o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Sinfer), que representa as linhas 8 e 9, também negocia reajustes salariais, planos de cargos e salários e melhorias no valor nos planos de participação e resultados, entre outras reivindicações.
Uma assembleia foi marcada para as 19h desta segunda-feira, em frente à Estação Brás, para que os sindicatos Central do Brasil de São Paulo e o Sinfer analisem as propostas da CPTM e decidam se haverá greve da categoria.
Por meio de nota, o Metrô informou que mantém a negociação com os trabalhadores e que, em caso de paralisação, acionará o Paese (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situações de Emergência), com linhas de ônibus. Confira a íntegra da nota do Metrô:
"A Companhia do Metropolitano informa que mantém a negociação com o Sindicato dos Metroviários para evitar uma paralisação que pode prejudicar mais de 4 milhões de usuários do Metrô e toda a população de São Paulo. O Metrô conta com o bom senso da categoria em respeitar solicitação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que prevê suspensão do movimento até a próxima segunda-feira, quando será feito novo encontro para negociação entre as partes.
O Metrô realizou neste mês seis reuniões com a categoria para negociar o reajuste dos metroviários, que reivindicam, além de reajuste de 8,06%, aumento real de 14,16%. Nos últimos sete anos, a soma de aumentos chegou a 48,84%. Somente acima de inflação, foram 8,8% no mesmo período. A Companhia concede uma série de benefícios aos seus funcionários, como participação nos lucros, vales Refeição e Alimentação, auxílio médico e previdência, além de outras gratificações.
Caso a paralisação se confirme, para minimizar os transtornos serão acionados o Plano de Contingência do Metrô e o PAESE (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situações de Emergência) para que as linhas de ônibus com destino a estações do metrô estendam seu itinerário até o centro da cidade, além do reforço na quantidade de coletivos para atender à população. O plano envolve também o emprego de equipe especializada para a operação do sistema. A Linha 4 - Amarela (Butantã-Luz), administrada pelo Consórcio ViaQuatro, vai operar normalmente.
O Metrô vai manter seus canais de atendimento aos usuários para informações sobre a operação das linhas, por meio do telefone 0800-7707722 e do site metrosp.com.br, ou pelo Twitter (twitter.com/metrosp_oficial) e Facebook (facebook.com/metrosp)."
O Metrô realizou neste mês seis reuniões com a categoria para negociar o reajuste dos metroviários, que reivindicam, além de reajuste de 8,06%, aumento real de 14,16%. Nos últimos sete anos, a soma de aumentos chegou a 48,84%. Somente acima de inflação, foram 8,8% no mesmo período. A Companhia concede uma série de benefícios aos seus funcionários, como participação nos lucros, vales Refeição e Alimentação, auxílio médico e previdência, além de outras gratificações.
Caso a paralisação se confirme, para minimizar os transtornos serão acionados o Plano de Contingência do Metrô e o PAESE (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situações de Emergência) para que as linhas de ônibus com destino a estações do metrô estendam seu itinerário até o centro da cidade, além do reforço na quantidade de coletivos para atender à população. O plano envolve também o emprego de equipe especializada para a operação do sistema. A Linha 4 - Amarela (Butantã-Luz), administrada pelo Consórcio ViaQuatro, vai operar normalmente.
O Metrô vai manter seus canais de atendimento aos usuários para informações sobre a operação das linhas, por meio do telefone 0800-7707722 e do site metrosp.com.br, ou pelo Twitter (twitter.com/metrosp_oficial) e Facebook (facebook.com/metrosp)."
g1
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