O clima de festa tomou conta do Moisés Lucarelli antes do apito inicial, mas, dentro de campo, os jogadores da Ponte Preta não souberam se aproveitar do momento histórico vivido pelo clube brasileiro. Nervoso diante do tradicional Vélez Sarsfield, o time campineiro pouco produziu, viu os visitantes argentinos dominarem a maior parte do jogo e não conseguiu passar de um empate sem gols, para a decepção do torcedor que fez sua parte nas arquibancadas do estádio da Macaca.
A decisão da vaga nas semifinais da Copa Sul-americana será na próxima quinta-feira, quando Ponte Preta e Veléz Sarsfield voltam a se encontrar no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, às 20h45 (de Brasília). Para avançar na competição internacional, o time brasileiro precisa de um empate com gols, sendo que o vencedor da partida garante a classificação.
O jogo - Embalado pelo momento histórico vivido pela Ponte Preta, o torcedor campineiro compareceu em bom número ao Estádio Moisés Lucarelli, mas se decepcionou com o desempenho da equipe brasileira ao longo do primeiro tempo. Diante do experiente Vélez Sarsfield, o time da casa se mostrou nervoso e viu os argentinos com o domínio do jogo.
Sem paciência para trabalhar a bola, o meio de campo da Ponte se limitou a defender e sair em jogadas rápidas para tentar surpreender o Vélez. Desta forma, aos 14 minutos, o atacante Leonardo aproveitou o vacilo da zaga argentina, dominou dentro da área, bateu colocado e obrigou o goleiro Sosa a fazer uma bela defesa, evitando o gol da Macaca.
O lance poderia servir de ânimo para os campineiros, mas, no lance seguinte, o Vélez quase marcou com Cáseres, que partiu se marcação desde o meio de campo, mas se enrolou com a bola ao invadir a área e acabou desarmado pelo volante Baraka. Desde então, o time argentino tomou conta do jogo e teve espaço para trocar passes no campo de ataque.
Apesar do domínio, o Vélez não era objetivo para criar chances claras de gol e dava alguns espaços na defesa. Sendo assim, a Ponte apostou nos contra-ataques e teve a chance de marcar com Rafael Ratão, mas o atacante foi precipitado e errou o cabeceio quando tinha espaço para dominar e chutar dentro da área. Após o lance, a torcida tentou incentivar, mas o time voltou a não corresponder.
Nos minutos finais do primeiro tempo, os visitantes seguiram no campo de ataque e o espaço na entrada da área proporcionou dois lances de perigo para os argentinos. Allione e Romero tiveram a chance de arriscar chutes de longe e assustaram o goleiro Roberto. Ainda assim, a Ponte conseguia se defender para levar o empate sem gols aos vestiários.
Na volta para o segundo tempo, para evitar uma nova pressão do Vélez, a Ponte adotou uma postura mais ofensiva e quase marcou aos quatro minutos, quando Leonardo bateu colocado de fora da área e assustou o goleiro Sosa. A resposta argentina, no entanto, veio na sequência. Allione invadiu a área pela direita, bateu rasteiro cruzado e perder uma chance clara de abrir o placar.
Desta forma, a etapa complementar ficou mais aberta. Jorginho alterou sua equipe, colocou o meia Adrianinho e o atacante Adaílton, deixando a Ponte Preta ainda mais veloz. O time campineiro conseguia ficar mais tempo no ataque, apesar de não ter criatividade para chegar com clareza ao gol adversário. O Vélez, por sua vez, ainda levava perigo nos contra-ataques, apesar de diminuir o ritmo com o tempo.
A torcida da Ponte seguia fazendo sua parte nas arquibancadas, pedia mais velocidade no campo de ataque, mas, com o passar dos minutos, o jogo perdeu qualidade. No final, sem a pressão do time campineiro, o Vélez conseguia manter a bola no ataque, rondava a área adversária, mas não conseguia assustar. Sendo assim, o desfecho era certo: um empate sem gols no Moisés Lucarelli. As informações são do Gazeta Esportiva.
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