A Defensoria, que usou como base dados de reportagens, quer acesso a dados de boletins de ocorrência e prepara uma ação contra o Estado para pedir indenização a parentes de vítimas. Para isso, os defensores públicos Carlos Weis e Daniela Skromov buscam identificar todas as vítimas.
Assim como em 2012, em 2001 e 2006 ocorreram atentados contra agentes das forças de segurança e, como resposta, ataques contra os suspeitos. Em 2001, uma mega rebelião em quase 30 presídios paulistas deixou cerca de vinte mortos. Naquela ocasião, a facção se rebelou por causa da transferência de suas lideranças. Em 2006, quando ocorreu uma grande onda de violência que deixou quase 500 mortos, houve uma resposta dos criminosos contra extorção policial.
De acordo com análise do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos do órgão, 126 dos mortos não foram identificados em 2012. Ainda de acordo com documento, das 370 pessoas assassinadas, 320 eram civis e 50, agentes das forças de segurança estadual e municipais - policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e guardas-civis.
A vítima mais jovem desse conflito foi uma criança de 1 ano e sete meses e a mais velha, um idoso de 83 anos que havia servido na Polícia Militar (PM) e estava aposentado.
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