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A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral.
O indiciamento foi em 16 de dezembro, data em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor) e revelado nesta quinta-feira (23) pela revista "IstoÉ".
De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.
À época da operação, a PF informou que havia indícios robustos de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro.
O indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público.
Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.
Malafaia, por sua vez, afirmou que o assunto é “velho”. Ele voltou a defender que o repasse foi uma doação, direcionada à igreja dele e a uma associação religiosa. O pastor disse ainda que declarou o dinheiro e pagou os devidos impostos.
“O que eu faço com ofertas que recebo pessoais? Depositei na minha conta. Declarei e paguei os tributos. Se [o dinheiro] tivesse entrado e eu sacado, podiam desconfiar. Agora, não me deem atestado de burrice. Se eu fosse corrupto, eu não ia depositar na minha conta", disse Malafaia ao G1.
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