domingo, 26 de janeiro de 2014

Metrô de São Paulo ameaça entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir de terça-feira

Os funcionários do Metrô (Companhia do Metropolitano) de São Paulo ameaçam entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir da meia-noite de terça-feira.


O anúncio foi feito na sexta-feira pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que deve discutir o assunto em uma assembleia geral da categoria prevista para segunda-feira, às 18h30, na sede do sindicato, no Tatuapé, Zona Leste.

De acordo com o presidente do Sindicatos dos Metroviários, Altino de Melo Júnior, o motivo da greve geral é o descumprimento do acordo trabalhista feito em 2013 entre o Metrô e os seus funcionários, representados pelo sindicato.

O acerto ocorreu em uma audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na qual ficou acertado que a empresa promoveria a equiparação salarial entre profissionais que exercem a mesma função na companhia e possuem até dois anos de serviços prestados.

“Eles iniciaram equiparação salarial na empresa, mas nem todos os profissionais foram beneficiados. Eles alegam que fizeram a equiparação de mil funcionários, mas, na prática, o número seria menor, de uns 200. Mesmo que sejam os mil funcionários, ainda faltam outros mil”, diz Prazeres Júnior.

Além disso, o sindicato quer a concessão de bônus por periculosidade para os agentes de estação, pois entendem que eles auxiliam na segurança do Metrô.

“Dizem que eles não correm riscos, mas temos casos de agentes que foram agredidos”, afirma o presidente do sindicato, lembrando que apenas os seguranças (“funcionários de preto”) recebem o bônus desde o início do ano passado.

Em nota à imprensa, o Metrô lamenta a decisão de marcar a paralisação e destaca que a decisão poderá prejudicar mais de 4 milhões de pessoas. Além disso, pede que a categoria não tome “nenhuma atitude irresponsável”.

Terra

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