O ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar não poupou críticas a figuras como Rogério Ceni e o técnico colombiano Juan Carlos Osorio.
“O Osorio não repetiu o time uma vez em 22 partidas. Isso não é coisa de treinador, mas de alguém achando que o São Paulo é laboratório. Eu sabia que ele fazia rodízio, mas não sabia que punha goleiro de centroavante, lateral no meio-campo. Se soubesse, não o traria. Só me arrependo de não ter mandado a mensagem no celular dele antes. Fui eu quem mandou ele parar de rodízio para definir logo o time”, disse Aidar.
Nem mesmo Rogério Ceni escapou da mira do ex-presidente. “Eu achava que estava na hora de abrir espaço para outro goleiro no ano passado, mas houve uma baita pressão e ele ficou até agora”, afirmou o cartola. “O Rogério Ceni não deixava surgirem novas lideranças. Um exemplo era o Dória, que batia de frente com ele. O Rogério também não gosta do Pato pelo fato de ele ganhar muito. O Rogério marginaliza essas lideranças”, continuou.
O auxiliar técnico Milton Cruz também foi criticado, por ter contratado o zagueiro Luiz Eduardo. “Quem descobriu com olhos clínicos foi o Milton Cruz. E quem fez o agenciamento? O filho do Milton. Eu deveria ter mandado embora o Milton, o Ataíde e mais um monte de gente do futebol no começo do ano”, disparou.
Aidar se disse arrependido de ter renunciado ao cargo. “Para falar a verdade, eu não devia ter renunciado. Me arrependo disso. E só fiz porque várias pessoas próximas sugeriram. Minha renúncia pode parecer a alguns que foi um ‘quem cala consente’. Devia ter ficado, nomeado a diretoria com gente da oposição e me licenciado. Deixaria os caras investigando tudo e, de achassem um fio, eu renunciaria. Se não, voltaria soberano”, disse.
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